CEO e Head de RH conversam em uma mesa

Super-lista: O que CEOs e heads de RH demandam dos profissionais em 2022?

Você já se perguntou o que CEOs e heads de RH buscam em você, que já trabalha em uma organização ou que está à procura de novas oportunidades?
E caso você seja um: como liderança, você está acompanhando o que seus colegas esperam dos profissionais? Estariam suas expectativas alinhadas às deles?
Prepara seu bloco de anotações e vem com a gente!

Por motivos já “óbvios”, 2022 é e será diferente. Bom, não que qualquer ano seja igual ao outro, mas 2022 tem e terá suas peculiaridades, uma vez que a pandemia e seus desdobramentos provocaram mudanças profundas no mercado de trabalho. Surgem, assim, novas discussões, reflexões e demandas. E, possivelmente, ninguém melhor que um(a) headhunter (responsável por recrutar os profissionais ideais para as empresas) para saber exatamente o que os(as) líderes organizacionais querem e precisam dos profissionais neste ano.

E foi isso que o headhunter Fabio Gonçalves de Oliveira quis compartilhar em sua rede do LinkedIn, com a série de publicações “O que os CEOs e Heads de RH esperam dos profissionais para 2022?“, que, ao menos até o momento, tem cinco partes. Nos posts, Fabio compilou depoimentos de líderes brasileiros de setores organizacionais diversos: siderúrgico, mineração, energia, imobiliário, farmacêutico, telecomunicação, saúde, agricultura, alimentício, educação, lazer, turismo, automobilístico, varejo (como de moda e cosméticos), etc.

Entre as falas coletadas pelo especialista, destacam-se em 2022 as demandas por profissionais com:

Habilidades Adaptativas

Descrita pela Fast Company como “o futuro do trabalho” e “a principal preditora do sucesso”, a adaptabilidade – que podemos colocar aqui como a capacidade de lidar da melhor maneira possível diante de adversidades e mudanças contínuas – passou de uma das competências mais buscadas pelas empresas nos últimos anos (LinkedIn) para a mais valorizada hoje em contexto de pandemia (Robert Half, Estadão), sendo mencionada em massa como grande expectativa que os(as) CEOs e heads de RH publicados(as) pelo headhunter Fabio Gonçalves têm em relação aos profissionais para 2022.

Ilustração que representa a inteligência adaptativa: um homem com vários braços, nos quais ele realiza diferentes tipos de tarefas profissionais e domésticas.
Diretamente ligadas à inteligência adaptativa, as habilidades de resiliência e flexibilidade também foram repetidas em eco pelos líderes em questão.

Na pesquisa feita em 2020 pela Robert Half – classificada como a melhor empresa de recrutamento e uma das companhias mais admiradas do mundo pela Fortune –, a resiliência passou a ser a segunda habilidade mais valorizada pelos(as) empregadores(as) e, em seguida, a flexibilidade. Em um levantamento semelhante feito um ano antes, a mesma se encontrava na sétima posição. Na época, adaptabilidade e resiliência sequer apareciam nas opções de resposta.

Habilidades criativas

É citado entre os depoimentos dos(as) líderes compilados por Fabio Gonçalves a busca por profissionais com experiência sólida em suas áreas, mas, também, a demanda por pessoas jovens em início de carreira para programas de trainee, por exemplo.

Ilustração que representa a habilidade criativa com três pessoas criando um novo artefato

“O objetivo é trazer o novo e a criatividade para todas as áreas“,

conta o CEO Humberto Mota, um dos entrevistados.

No final, o que realmente importa, independente da geração, é ser criativo(a) – o que anda de mãos dadas com a inovação e com a diversidade, palavras também referidas pelas lideranças que opinaram. Afinal, quanto mais variado (e inclusivo!) é um time, mais variadas são as ideias e perspectivas dentro dele, trazendo mais criatividade e inovação para a organização.

Na pesquisa da Robert Half, a criatividade também apareceu entre as habilidades mais valorizadas, logo abaixo de flexibilidade, junto à comunicação. Dentre as falas compartilhadas pelo headhunter Fabio Gonçalves, entretanto, a criatividade foi tão citada quanto a adaptabilidade – ou até mais. Ambas tem a ver com a capacidade de se reinventar.

Habilidades digitais

Das mais simples às mais complexas, skills tecnológicas são requeridas como nunca após e em meio à superaceleração da transformação digital. Entre as áreas mais demandadas pelos(as) líderes entrevistados pelo headhunter, este ano eles pretendem realizar contratações principalmente em tecnologia, que ganhou disparado – também foram repetidas as áreas de vendas, operações e engenharia, além de terem sido citadas expansão, atendimento ao cliente, industrial, RH, inovação, processos, qualidade, assistência, administração, estratégia, P&D (Pesquisas e Desenvolvimento).

Para o diretor executivo Rodrigo Castelo Branco, técnica e, mais especificamente, o uso e tratamento de dados serão cruciais para tomadas de decisão rápidas e assertivas, mencionando big data e BI (business intelligence) – que, aplicados na seleção, recrutamento e desenvolvimento de colaboradores, são incorporados ao RH/Gestão de Pessoas ou Talentos com o nome de people analytics, visando propor ações mais eficientes. A relação entre os três termos em inglês é explicada aqui e também aqui.

Habilidades interpessoais e emocionais

A demanda por alta capacidade de relacionamento interpessoal (habilidades relacionais, ou ainda people skills) e de inteligência emocional apareceu várias vezes entre as falas dos(as) líderes. Segundo Márcia Gonçalves, diretora de Gente e Gestão:

A pandemia exigiu dos profissionais a capacidade de conduzir atividades em meio a adversidades, exigindo uma maior atenção aos impactos nas pessoas.

No estudo da Robert Half, comunicação e empatia foram as outras habilidades escolhidas por empregadores como as que mais procuram, estando dentro de people e emotional skills. Para Aline Sueth, head de Gente e Gestão, Comunicação e TI:

Vimos que habilidades exclusivamente humanas estarão em alta, principalmente habilidades emocionais.

Ainda, a colaboração, que é uma people skill, foi mais uma das competências específicas citada por líderes em alguns dos depoimentos, também colocada como espírito coletivo e senso de equipe, rumo a um objetivo comum.

E falando nisso…

Propósito

A VP Comercial e Financeira Aline Ferreira foi uma das líderes que frisou a importância de haver identificação com os valores e o propósito da organização por parte do(a) colaborador(a): este ano, ela busca profissionais que tenham “paixão pela nossa missão e crença na nossa visão”.

 Nosso Assessment do Propósito foi inspirado no conceito do Ikigai, e permite às pessoas identificarem o seu propósito.

Na mesma linha, Carlos Queirós, Conselheiro de Administração de outra companhia, procura por profissionais centrados nos valores e missão da empresa. Conectado a isso, o já citado CEO Humberto Mota acredita que as pessoas que farão a diferença no time serão aquelas que querem e buscam ser felizes em seu trabalho.

? Em Como fazer seu RH mais estratégico em 2023, posicionamos o propósito como primeiro passo ideal, a nível organizacional e individual. Você pode testar a versão trial do nosso Assessment do Propósito para identificar e entender melhor o seu próprio e, caso tenha interesse em levar a solução para seu time! 😉

Foco no cliente

Algumas das lideranças entrevistadas pelo headhunter ressaltaram a busca por profissionais conectados e focados no cliente, direcionando cotidianamente suas energias para atender as necessidades das pessoas – people first! – com excelência, de forma que as surpreenda positivamente e supere suas expectativas, visando sua fidelização. A gigante Amazon e a unicórnio Nubank são exemplos de marcas focadas no cliente.

Para adotar o foco no cliente, é fundamental conhecê-lo de perto e realizar a gestão do relacionamento de modo sistemático, preferencialmente com o auxílio da tecnologia. Em seu depoimento, o CEO Abílio Alves escreve:

Buscaremos profissionais com capacidade de atender os nossos clientes em todos os canais. A palavra de ordem em 2021 é omnicanalidade.

Ilustração que representa a diferença entre multicanal e omnichannel

Mas afinal, o que esse termo complicado significa? Omnichannel ou omnicanal é uma estratégia de convergência que integra todos os canais de comunicação de uma organização para cooperar entre si, visando melhorar a experiência do(a) cliente e os relacionamentos com seu público, tudo isso de forma coesa e garantindo a consistência e a qualidade do atendimento. Empresas-referência em omnicanalidade são Disney e Starbucks, por exemplo.

Liberdade com responsabilidade

Última dos destaques mas não menos importante, responsabilidade é uma das demandas trazidas por alguns dos líderes no compilado do headhunter Fabio Gonçalves. Um deles, porém, deu um toque bem especial ao se referir não somente à responsabilidade, mas à liberdade com responsabilidade.

Carlos Queirós, Conselheiro de Administração já aqui citado, conta que, por estarmos vivendo tempos disruptivos, ele busca profissionais que saibam usufruir de “liberdade com responsabilidade” – originalmente Freedom and Responsability (F&R), que descreve não apenas uma competência, mas toda a cultura organizacional da Netflix.

Pois bem, e ninguém melhor para abordar isso do que os próprios colaboradores da empresa, que a vivem na pele todos os dias. Entenda e se inspire conferindo os vídeos abaixo, que deixam essa ideia muito mais palpável:

Muito bacana, né? ?

Além das 7 demandas-destaque que trouxemos acima, foram também mencionadas pelos CEOs e heads de RH (algumas delas fortemente conectadas com uma ou mais das listadas acima):

  • Otimismo-consciente (pessoas positivas, mas “pé no chão”)
  • Proatividade
  • Agilidade
  • Eficiência
  • Disciplina
  • Mentalidade de crescimento
  • Vontade de aprender
  • Influência
  • Análise
  • Execução
  • Produtividade
  • Senso de urgência
  • Espírito empreendedor
  • Cabeça de dono
  • Visão de longo prazo
  • Liderança engajadora
  • Resolução de problemas não antecipados
  • Comprometimento
  • Alta entrega
  • Autodesenvolvimento

…Ufa, são muitas, né? Sem dúvidas você tem muita força em algumas e, em outras, oportunidade de sair da zona de conforto e superar desafios, assim podendo aprender, crescer, e evoluir pessoal e profissionalmente. É importante sempre lembrar que podemos, sim, desenvolver habilidades (essas e outras). Pode ser uma jornada por vezes difícil, mas é preciso nela embarcar – agora, principalmente.

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E foi isso que o headhunter Fabio Gonçalves de Oliveira quis compartilhar em sua rede do LinkedIn, com a série de publicações “O que os CEOs e Heads de RH esperam dos profissionais para 2022?“, que, ao menos até o momento, tem cinco partes. Nos posts, Fabio compilou depoimentos de líderes brasileiros de setores organizacionais diversos: siderúrgico, mineração, energia, imobiliário, farmacêutico, telecomunicação, saúde, agricultura, alimentício, educação, lazer, turismo, automobilístico, varejo (como de moda e cosméticos), etc.

Entre as falas coletadas pelo especialista, destacam-se em 2022 as demandas por profissionais com:

Habilidades Adaptativas

Descrita pela Fast Company como “o futuro do trabalho” e “a principal preditora do sucesso”, a adaptabilidade – que podemos colocar aqui como a capacidade de lidar da melhor maneira possível diante de adversidades e mudanças contínuas – passou de uma das competências mais buscadas pelas empresas nos últimos anos (LinkedIn) para a mais valorizada hoje em contexto de pandemia (Robert Half, Estadão), sendo mencionada em massa como grande expectativa que os(as) CEOs e heads de RH publicados(as) pelo headhunter Fabio Gonçalves têm em relação aos profissionais para 2022.

Ilustração que representa a inteligência adaptativa: um homem com vários braços, nos quais ele realiza diferentes tipos de tarefas profissionais e domésticas.
Diretamente ligadas à inteligência adaptativa, as habilidades de resiliência e flexibilidade também foram repetidas em eco pelos líderes em questão.

Na pesquisa feita em 2020 pela Robert Half – classificada como a melhor empresa de recrutamento e uma das companhias mais admiradas do mundo pela Fortune –, a resiliência passou a ser a segunda habilidade mais valorizada pelos(as) empregadores(as) e, em seguida, a flexibilidade. Em um levantamento semelhante feito um ano antes, a mesma se encontrava na sétima posição. Na época, adaptabilidade e resiliência sequer apareciam nas opções de resposta.

Habilidades criativas

É citado entre os depoimentos dos(as) líderes compilados por Fabio Gonçalves a busca por profissionais com experiência sólida em suas áreas, mas, também, a demanda por pessoas jovens em início de carreira para programas de trainee, por exemplo.

Ilustração que representa a habilidade criativa com três pessoas criando um novo artefato

“O objetivo é trazer o novo e a criatividade para todas as áreas“,

conta o CEO Humberto Mota, um dos entrevistados.

No final, o que realmente importa, independente da geração, é ser criativo(a) – o que anda de mãos dadas com a inovação e com a diversidade, palavras também referidas pelas lideranças que opinaram. Afinal, quanto mais variado (e inclusivo!) é um time, mais variadas são as ideias e perspectivas dentro dele, trazendo mais criatividade e inovação para a organização.

Na pesquisa da Robert Half, a criatividade também apareceu entre as habilidades mais valorizadas, logo abaixo de flexibilidade, junto à comunicação. Dentre as falas compartilhadas pelo headhunter Fabio Gonçalves, entretanto, a criatividade foi tão citada quanto a adaptabilidade – ou até mais. Ambas tem a ver com a capacidade de se reinventar.

Habilidades digitais

Das mais simples às mais complexas, skills tecnológicas são requeridas como nunca após e em meio à superaceleração da transformação digital. Entre as áreas mais demandadas pelos(as) líderes entrevistados pelo headhunter, este ano eles pretendem realizar contratações principalmente em tecnologia, que ganhou disparado – também foram repetidas as áreas de vendas, operações e engenharia, além de terem sido citadas expansão, atendimento ao cliente, industrial, RH, inovação, processos, qualidade, assistência, administração, estratégia, P&D (Pesquisas e Desenvolvimento).

Para o diretor executivo Rodrigo Castelo Branco, técnica e, mais especificamente, o uso e tratamento de dados serão cruciais para tomadas de decisão rápidas e assertivas, mencionando big data e BI (business intelligence) – que, aplicados na seleção, recrutamento e desenvolvimento de colaboradores, são incorporados ao RH/Gestão de Pessoas ou Talentos com o nome de people analytics, visando propor ações mais eficientes. A relação entre os três termos em inglês é explicada aqui e também aqui.

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Para adotar o foco no cliente, é fundamental conhecê-lo de perto e realizar a gestão do relacionamento de modo sistemático, preferencialmente com o auxílio da tecnologia. Em seu depoimento, o CEO Abílio Alves escreve:

Buscaremos profissionais com capacidade de atender os nossos clientes em todos os canais. A palavra de ordem em 2021 é omnicanalidade.

Ilustração que representa a diferença entre multicanal e omnichannel

Mas afinal, o que esse termo complicado significa? Omnichannel ou omnicanal é uma estratégia de convergência que integra todos os canais de comunicação de uma organização para cooperar entre si, visando melhorar a experiência do(a) cliente e os relacionamentos com seu público, tudo isso de forma coesa e garantindo a consistência e a qualidade do atendimento. Empresas-referência em omnicanalidade são Disney e Starbucks, por exemplo.

Liberdade com responsabilidade

Última dos destaques mas não menos importante, responsabilidade é uma das demandas trazidas por alguns dos líderes no compilado do headhunter Fabio Gonçalves. Um deles, porém, deu um toque bem especial ao se referir não somente à responsabilidade, mas à liberdade com responsabilidade.

Carlos Queirós, Conselheiro de Administração já aqui citado, conta que, por estarmos vivendo tempos disruptivos, ele busca profissionais que saibam usufruir de “liberdade com responsabilidade” – originalmente Freedom and Responsability (F&R), que descreve não apenas uma competência, mas toda a cultura organizacional da Netflix.

Pois bem, e ninguém melhor para abordar isso do que os próprios colaboradores da empresa, que a vivem na pele todos os dias. Entenda e se inspire conferindo os vídeos abaixo, que deixam essa ideia muito mais palpável:

Muito bacana, né? ?

Além das 7 demandas-destaque que trouxemos acima, foram também mencionadas pelos CEOs e heads de RH (algumas delas fortemente conectadas com uma ou mais das listadas acima):

  • Otimismo-consciente (pessoas positivas, mas “pé no chão”)
  • Proatividade
  • Agilidade
  • Eficiência
  • Disciplina
  • Mentalidade de crescimento
  • Vontade de aprender
  • Influência
  • Análise
  • Execução
  • Produtividade
  • Senso de urgência
  • Espírito empreendedor
  • Cabeça de dono
  • Visão de longo prazo
  • Liderança engajadora
  • Resolução de problemas não antecipados
  • Comprometimento
  • Alta entrega
  • Autodesenvolvimento

…Ufa, são muitas, né? Sem dúvidas você tem muita força em algumas e, em outras, oportunidade de sair da zona de conforto e superar desafios, assim podendo aprender, crescer, e evoluir pessoal e profissionalmente. É importante sempre lembrar que podemos, sim, desenvolver habilidades (essas e outras). Pode ser uma jornada por vezes difícil, mas é preciso nela embarcar – agora, principalmente.